Uma matéria publicada pelo jornal Correio Braziliense em janeiro confirmou a força do mercado evangélico. O texto revelou que os 42,3 milhões de evangélicos em todo o país fazem girar aproximadamente R$ 15 Bilhões por ano no mercado nacional.
A publicação explica o motivo de o preconceito com o segmento ter "caído por terra". Quando os evangélicos começaram a investir em comunicação, os princípios passaram a ser ouvidos e aderidos por um número cada vez maior de pessoas. Hoje, é a religião que mais cresce no Brasil.
O crescimento é liderado pela Assembleia de Deus, a maior igreja evangélica do país, e a segunda maior denominação cristã, atrás apenas da Igreja Católica.
"Incluída a radiografia das lojas de instrumentos musicais e de vestuário, o universo gospel responde pela criação direta de mais de 2 milhões de empregos no país. A revolução dos evangélicos, como algumas correntes da religião definem a ascensão da última década, revela um mercado de rentabilidade contínua.", diz a matéria. A estimativa foi feita pela organização Servindo aos Pastores e Líderes (Sepal) que também indica que em 2020 os evangélicos poderão ser mais da metade da população brasileira.
Música
A música gospel evangélica, que agora pode ser ouvida em programas de televisão e até em missas, movimenta uma cifra de R$ 500 milhões por ano. Por esse motivo, gravadoras consagradas internacionalmente criaram selos exclusivos para o segmento, como a Sony e a Universal Music.
Por ser blindada contra a pirataria, a música baseada em princípios bíblicos é a principal responsável pela subsistência do mercado fonográfico.
Um bom exemplo de sucesso no meio é o grupo mineiro Diante do Trono. Liderado pela cantora Ana Paula Valadão, a banda teve início em 1998, já lançou mais de 30 álbuns, esteve em 14 países e vendeu cerca de 10 milhões de cópias. Além disso, presentou o mercado com mais quatro artistas que também alcançaram sucesso considerável em carreira solo, André Valadão, Nívea Soares, Mariana Valadão e Ana Nóbrega.
Fonte: Redação Garagem Gospel
Com informações: Diego Amorim (Correio Braziliense) e Henrique Rodrigues
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